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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

juíza faz com que Paraíba sofra retrocesso ambiental

A briga de galo voltou a ser liberada na Paraíba. A decisão foi da juíza da 5ª Vara da Fazenda da capital, Maria de Fátima Lúcia Ramalho, por entender que o “galismo” - nome dado à prática – é um esporte milenar e que a Legislação brasileira não traz nenhuma proibição a tal. A decisão revoltou defensores da fauna e flora brasileira, a exemplo da Associação Paraibana Amigos da Natureza (Apan).

A presidente da associação, Socorro Fernandes, disse que a decisão foi vista como um retrocesso. “Não podemos aceitar que esse absurdo seja liberado. Classifico a decisão como falta de humanidade, pois a briga de galo configura crime de maus-tratos a animais domésticos”, destacou. Para a associação, a juíza desprezou a lei ambiental 9.605/98, que proíbe crimes contra a fauna e prevê, além de multa, detenção de seis meses a um ano. A lei se estende aos animais silvestres, nativos, exóticos, domésticos ou domesticados.


Nos "campeonatos" de galismo, os galos se vêem forçados a lutar até a morte, ou quase, para satisfazer aos apostadores. O galo que correr da briga, que cai por nocaute, ou quebra a pata ou a asa, perde. Já está mais do que provado que os "galos de briga" só brigam na natureza para defender o seu território e que, nas rinhas, apenas reagem de acordo com o que aprenderam. As pessoas envolvidas em rinhas têm, em sua maioria, histórico de atitudes violentas ou criminosas em relação às pessoas. Não é raro que estas pessoas levem crianças para assisti-las.

O sofrimento vivido pelos galos é terrível. Quando completam um ano de idade, o galo já está preparado para a briga e passa pelo trato, que implica cortar as penas do pescoço, coxas e da região abaixo das asas. “O treinamento é cruel, ninguém pode imaginar o sofrimento a que esses animais são submetidos”, lamenta a presidente da Apan. A luta entre galos dura cerca de uma hora. Muitos animais gravemente feridos são abandonados pelo seu dono após a rinha, pois os gastos na sua recuperação são geralmente altos. Para eles ajudar os animais não compensa.


O projeto Jovem Ambientalista se une á Apan e á todas as pessoas de bom senso que abominam esta crueldade e espera ardentemente que a decisão seja revogada. Se você também é contra este tipo de violência, comente aqui o seu ato de repúdio á decisão.

3 comentários:

XICO LUIZ disse...

ATÉ QUE ENFIM UM JUIZ DE BOM SENSO. COM CERTEZA TEM O QUE FAZER. POIS PERSEGUIR BRIGAS DE GALO É COISA DE DESOCUPADO.

Guinho Freitas disse...

caro xico, eu poderia retirar o seu comentário do blog, mas sou a favor da liberdade de expressão. Poderia tb dizer q Gostaria q vc fosse escravizado e obrigado a brigar, gostaria que vc visse seus filhos sendo educados numa sociedade q valoriza a violencia e barbaridade, gostria q vc fosse visto apenas como uma coisa q serve p/ fazer o q outros qrem, efim, gostaria q vc se ferrasse... mas sou cristão e na verdade vou rezar p/ q vc se converta e se arrependa da merda q disse

Galopaciência disse...

Parabéns a essa senhora Juíza que teve a dignidade de seguir o que manda a lei e não o ponto de vista de eco terrorista, que cristão é esse que mente sobre a realidade dos galos e deseja tanto mal ao seu próximo.

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